terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Adeus ano velho, Feliz ano novo!

O ano que se finda não me deixará muitas saudades. Graças a 2012 aprendi algumas coisas essenciais, mas que gostaria de não precisar ter aprendido do modo como aconteceram.
Aprendi que a morte não fica mais aceitável jamais, independentemente de credo.
Aprendi que os limites racionais de uma situação, o próprio cérebro nos delimita; chamamos isso de sexto sentido.
Aprendi que por mais linda que pareça a hitória de amor, sempre há um vilão que não vai deixar haver o final feliz.
Aprendi com muita dor que a polidez de um sorriso geralmente é superficial.
Aprendi que, o que quer que a vida te dê de bom, é só um empréstimo... ela vai pegar de volta e, na melhor das hipóteses, bem devagarinho.
Aprendi que não importa o quão bom se é para alguém, nunca é o suficiente.
Aprendi que a definição de amor de cada um é pessoal e intransferível.
Aprendi que uma aventura pode ter muito mais que adrenalina, e que a dose pode ser letal.

Aprendi que o desgosto é o câncer do espírito.
Aprendi que novas experiências nunca são bem vindas às raízes.
Aprendi o quanto o mal humor pode ser corrosivo.
Aprendi que o sabor da juventude esvai-se tão lentamente que é quase imperceptível.
Aprendi que a paixão não tem endereço certo, o que é lamentável!
Aprendi que o sofrimento aguça o egoísmo.
Aprendi que a maudade que gera a violência não é física.
Aprendi com uma dose extra de insatisfação que a maioria geralmente está errada.
Aprendi também que não importa o tamanho do esforço, algumas coisas jamais mudam.




Enfim, aprendi que embora 365 dias sejam apenas um ano, o que fazemos ou deixamos de fazer neles durará bem mais que isso.
Cada ano fica marcado por uma palavra, ou expressão. 2012 foi o ano da 'crueldade emocional'...
Não vou sentir falta dele.








Feliz Ano Novo é o meu mais puro e sincero desejo!

domingo, 16 de dezembro de 2012

Homens XXI






Mais ocupados

E menos ricos

Mais exigentes

E menos satisfeitos

Mais arrumados

E menos cultos

Mais estressados

E menos perfeitos

Homens antenados

Homens preocupados

Homens sarados

Homens caçados

Pagodeiros, noveleiros,

Cervejeiros,

Bagunceiros,

Impacientes, delinqüentes,

Indiferentes e carentes

Têm

Compram

Emprestam

Alugam

Querem

Buscam

Tomam

E nunca devolvem

Jamais se envolvem

Apenas absorvem

O que puderem

O quanto quiserem.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Amar não é...

Estamos saturados de ouvir a palavra amor. Muito se fala e pouco se faz...
Como alguém pode dizer que ama, se ignora, agride, fere com palavras?
Hipocrisia é isso?
Eu diria que não. É bem pior: ignorância. As pessoas não sabem o que é o amor. Falam nele com muito jeito, muita propriedade, como de quem o conhece de fato, mas desconhecem o real sentido do amor.
A referência mais completa do que é o amor, ou melhor, de como é o amor, encontra-se na Biblia Sagrada, no capítulo 13 do livro de ICoríntios.
Então eu venho aqui com a má intensão de contrariar as espectativas. Não vou explicar como é o amor, porque talvez eu não saiba exatamente.



O que de fato sei com propriedade e certeza é como o amor não é. E é exatamente isso que farei: explicar como o amor não se comporta.
  • Quando uma pessoa ama, é incapaz de deixar de fazer alguém feliz. O alimento do amor é proporcionar a felicidade. Quem ama não é capaz de deixar escapar uma oprtunidade que seja de ver um sorriso no rosto do (a) amado (a)...
  • Quem ama não é capaz de causar dor alguma no corpo, no espírito, no coração. A agressão sob qualquer aspecto é reversa ao amor.
  • Aquele que ama, prefere o próprio sofrimento a ter que cruzar os braços.
É tudo muito lindo, mas na prática, no day- by- day, mal se cultiva o amor de familia; que se dirá do amor ao próximo?
Bem, você pode até não entender muito de amor, mas pela prática da falta dele, pelo menos sabe como é viver em 'desamor'.
Então que tal pensar muito bem antes de dizer que ama se você é mesmo capaz de ser frio e indiferente, se sua vida e tudo o que a rodeia faz mais sentido a você do que um simples gesto de afeto e cortezia.
O amor tem autor, inventor. Qualquer dúvida, conversa com ele. Aliás, o Amor criou o amor. Nada que não identifique o Amor pode ser tido como parte dele.
(ECL)
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