sábado, 25 de janeiro de 2014

Maníaca

Nana tem manias:
Mania de se justificar,
Mania de limpar,
Mania de se defender,
Mania de julgar.
As manias de Nana são manias de mania;
Maníaca como é,
Nana sofre porque quer.
Mas de tanto se repetir,
Nana acha que é normal!
Que na verdade tudo a persegue,
Que nada mais é igual,
Que as pessoas tem manias demais...
Pobre Nana!
Maníaca insana,
Que conspiração universal;
Como lhe fazem tanto mal?
Com essa mania de ser maníaca,
Não vê o mal que dispensa,
Nem o bem que deveria receber.
Ah Nana, Nana...

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

CRUEL

A controvérsia é cruel! Em bons momentos ela vem mostrando de longe que nada dura para sempre, detonando as possibilidades e minando até mesmo os sonhos.
Nos piores momentos, onde ela deveria vir montada num cavalo branco e com trombetas anunciar que, como tudo passa, o mal também passaria;  estampando um sorriso sádico nos anuncia que provavelmente, a situação vai piorar.
Como disse: cruel!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

E.G.O. [estúpido gerando ódio]


Minimizar as emoções de outrem meramente por indiferença constitui egoísmo.
No mundo ideal, nem que seja pela ética ou etiqueta, por assim dizer, há de se ter pelo menos respeito pelas emoções.
Se a mulher tem TPM, por exemplo, dê-se-lhe remédio, ou que se lhe traga um chocolate. O mau humor ou a sátira não lhe curarão a dor, muito menos fa-la-ão sentir-se compreendida.
Se um adeus custa lágrimas a uns; os que não choram não precisam mimá-los ou lhes secar as lágrimas, apenas que se lhes seja dado o seu momento como um direito.
A luz de um luar não é tão exuberante à vista de todos, mas sempre tem quem o saiba admirar; nem por isso deve ser ridicularizado.
Mas certos desajustes comportamentais contemporâneos se dão exclusivamente pelo desapego ao altruísmo e pelo culto ao ego.
De maneira que haveria muito maior tolerância e afetos, tão cobrados pelos mesmos hipócritas que minimizam as emoções alheias; se ao invés de desproporcional indiferença, tomasse lugar em cada coração o sentimento de irmandade.
Nesse ponto temos desapontado até mesmo os tão aclamados “ancestrais primatas”, já que numa comunidade de macacos, uns cuidam dos outros.
Assim como o ser humano, tão humano quanto é capaz de ser, talvez não reencontre o caminho de volta ao próprio coração.





domingo, 5 de janeiro de 2014

No promess

Sem novas promessas, sem novos anseios...
Mas só de prometer não fazer promessas, já prometi sem saber como cumprir;
Dívidas inglórias que jamais deixarão o tempo fazer sua humilde parte:
Passar!

Por nós...

Pelo simples fato de não querer mais esperar,
Pela imensa vontade que tenho de gritar aos ventos:
"-chega de observar!"
Pela insatisfação com os nãos;
Pela inquietação com a rotina;
Pelo pequeno facho de luz ao fim da fresta;
Pelo pequeno despertar do espírito;
Por detalhes e nada mais...
Somente por pequenas causas
E simplesmente por estas
Proclamo meu apego ao desconhecido e desapego ao óbvio:
Paz esteja nos olhares!
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