Meus olhos não enxergam o que deveriam.
Meus ouvidos teimam em ouvir o que não
deveriam.
Minha boca segue o caminho tortuoso do
mal.
Meu coração é confuso e cheio de si mesmo.
Oh Deus! O que faço se meus desejos acabam
me destruindo?
Como domar uma natureza que eu não pedi
para ter?
Se não tiveres piedade do mínimo de
sensatez que ainda existe em mim...
Se não transformares em cachoeira os
pingos de bondade que me restam. (...)
Sou criadora de minha própria ruína.
Amo o que deveria odiar e desprezo o que
deveria louvar...
Meu espírito de ponta cabeça me deve
explicações.
O Teu espírito faz brotar em mim a vontade
de me restaurar.
Então compreendo que sem a compaixão do
teu amor, nem a morte me consola.
Preciso de Ti Senhor!
Esconda-me e proteja-me de mim mesma.
Fortalece em mim o desejo de acertar.
Abre meus olhos para que eu veja o mundo
conforme o Teu olhar.
Que meus ouvidos sejam capazes de ouvir a
Tua voz.
Guarde a minha boca e que meus lábios se
movam apenas para o bem.
E que o meu coração seja a tua morada.
Suplico ao Senhor que não me permita
atender aos meus próprios desejos!
Que o meu ser seja possuído de amor e
bondade vindas de Ti.
Toma minha mente e me faz sábia aos Teus
olhos.
Que o mal que há em mim seja expulso pela
Tua presença.
Que eu seja capaz de afirmar a cada
momento a fé que o Teu amor produz.
Preciso da tua paz!
E que o Senhor transborde de dentro de
mim, até que se torne visível e evidente que:
"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não
mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela
fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Gálatas 2:20!"