quarta-feira, 13 de abril de 2016

Sempre avante!

Nunca achei que um alvo tem que ser pra sempre. Alvos são móveis, removíveis. O que tem que ser pra sempre é o objetivo. Não, eles não são tão sinônimos quanto parecem. Vejamos: alvo é uma figura a ser atingida, sendo ele itinerante, ora aqui, ora acolá. Já o objetivo é atingir esse alvo; ou outro, desde que se atinja. O alvo é apenas um veículo usado para chegar a um objetivo. Troca-se o veículo, não o destino. Quando numa guerra (não, eu nunca estive numa, não nessas figuras históricas) os alvos vão sendo atingidos e portanto eliminados, há esperança de se chegar ao objetivo, que deve ser ganhar a batalha. Mas, como não poderia deixar de ser, as vezes se escolhe alvos errados, que explodem diminuindo a vantagem, ou ainda, alvos que contraatacam, o que pode minimizar as chances de vitória. Há também o inimigo desleal, que usa o que se chama 'fogo amigo' para confundir soldados de uma mesma frente, fazendo com que se usem como alvos fáceis e se destruam sozinhos.
Relacionamentos são guerras diárias. Determinar quem é alvo, quem é soldado e quem é inimigo torna- se vital para se chegar ao derradeiro objetivo, que costuma ser a tão cara e frágil CONVIVÊNCIA PACÍFICA À DOIS. Sejam fraternos, afetivos, amigáveis, sociais, relacionamentos sempre ferem muitos e as vezes matam alguns. Assim como as guerras. Precisamos de estratégias mais eficientes e armas menos nocivas. Eu, desarmada, sobrevivente e combatente convicta. Sempre avante!
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