segunda-feira, 17 de julho de 2017

Fins!

O fim de uma história nem sempre é no final...
Como?
Não sei bem como explicar, apenas constatei, que cada dia vivemos um fim.
O fim de uma espera, o fim de uma espectativa, o fim de um suspiro...
Fins que formam um atalho rude para o final prematuro.

Se não houvessem tantos fins, o verdadeiro final poderia não ser hoje, ou amanhã. Talvez nem houvesse esse final...
Mas a cada fim, uma parte pulsante se cala.
Um prazer morre.
Um sabor se desfaz.
E esses fins vão se juntando numa vala, onde as moscas do desgosto colocam seus ovos e acabam por apodrecer definitivamente qualquer chance de não acabar, não morrer, não haver o derradeiro final.
Que destino para um fim!

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