sexta-feira, 22 de março de 2024

Apenas contra o inimigo.

 Quanto mal um ser humano é capaz de carregar em si?

Estive pensando sobre isso, numa ocasião em que recebi gratuitamente uma enxurrada de maledicência, cruéis palavras, muitas mentirosas, outras abrindo e reforçando feridas que muito custaram para cicatrizar... O que mais me chamou a atenção foi notar certo padrão nesses rompantes ataques direcionados a mim. Seria este: em primeiro lugar, parte sempre de pessoas muito amadas por mim, pessoas que recebem de mim o máximo do meu amor, do meu compromisso, da minha devoção, dos meus esforços, da minha gratidão, do melhor de mim. Depois, sempre nos momentos em que, ou estou precisando muito de amparo e apoio emocional, ou estou bem demais a ponto de me surpreender negativamente com tal explosão.

Ora, você pode analisar comigo e pensar:  "Que nada! Exagero seu! Quanto drama! Todos têm direito de discordar ou de dizer o que pensam." E sim, você estaria com a razão, não fosse a parte citada em que a pessoa desfere golpes sucessivos à feridas em processo de cicatrização quase finalizados. Traumas que quase custaram a minha vida, em algum momento custaram minha lucidez e comprometeram meu bem estar. É aquele antigo dizer popular: pisar no calo na prática. Quem pisa sabe que o calo existe e sabe que vai doer, que vai deixar de ser apenas um calo (já dói e incomoda) e vai se tornar uma ferida maior. É muito cruel. É maquiavélico.

Parte dessa teoria particular consiste em receber inesperadamente o conforto vindo de alguém desconhecido e que jamais voltarei a ver, com palavras suavizadoras e acolhedoras, demonstrando uma sensibilidade ímpar e impactante, a ponto de me acalmar e consolar. Não é toda a vez, mas já aconteceu muito, por isso faz parte do meu estudo.

Então me deparo com meu delírio conspiratório, classificando como agentes causadores Deus e o demônio. O malvado ser quando me percebe confortável emocionalmente, portando paz de espírito, força interior, a tríade: foco/força/fé; incomoda-se. E sabe que se usar outros caminhos não me atinge. Então, usa por possessão pessoas a quem estimo em momentos que estou "desarmada". E consegue me atingir. Então vem Deus, que tudo sabe/vê/pode e usa alguém desconhecido para me confortar e tira do meu alcance, para que não se torne conhecido e então seja o próximo agente de Satã a me bombardear; também por saber que se usasse um conhecido, de tão ferida, não chegaria nem perto.

Deveria então eu tomar providências cabíveis e não ter mais afeto por ninguém? Adotar medidas restritivas e me isolar emocionalmente afim de não receber mais tanta maldade pronunciada? Penso que talvez devesse. Mas não consigo, fui construída a partir de uma matéria prima divina, onde o mais importante nessa guerra é de que lado EU estou e por quais ideais eu luto, com que armas me defendo. Ainda preciso permanecer lutando, a guerra só termina quando eu ou o inimigo morrer. Até então, sigo nesse formato, armada até os dentes em guarda, mas apenas ataco o inimigo. Os apreciados, se estiverem em lados opostos, vão continuar me atacando e me atingindo. Mas não me rendo nem desisto da vitória. Cada um preste contas de seus atos a Deus no dia final. Minhas armas serão usadas apenas contra o inimigo. 



sexta-feira, 8 de março de 2024

Novo mandamento? #sextoujovemiasdvant

 O mundo hoje é uma mistura estranha de ceticismo, descrença, indiferença espiritual, dureza de coração, fanatismo apaixonado, extremismo e terrorismo. Parece não haver equilíbrio no reino humano. O “ tudo posso” tornou-se combustível para o “nada temo”, sem regras ou roteiros, apenas o desejo próprio, o “ quero=posso”.

Princípios flutuam como temperos desidratados nesse sopão moral, até que alguém se interesse e mexa tudo. Neste contexto, estamos aqui para - como Sal – salientar a verdadeira importância desses princípios (ou mandamentos) tão ignorados e/ou refutados por essa geração insana e insossa. E é entendendo o real sentido do que nos disse Deus sobre os Seus mandamentos que saberemos como temperar de fato essa panela ardente chamada Terra. Afinal, novo mandamento?

Arte: @matheus_beotto_


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