domingo, 28 de junho de 2009

PAPO INTIMO...


É estranho ter que admitir os insucessos que o coração nos traz;

Ama-se quem mais sorri, quem sempre se esconde e quem mais fere.

A existencia de uma vacina anti-amor começa a ser cobrada pelos sub-conscientes em dor;

Essa imunidade ja deveria ser uma fronteira real contra os abusos emocionados de quem ama.

Quem é amado por sua vez, deixa claro que não tem culpa de ser alvo... não escolheu tal condição.

Fecha caminhos, espanta possibilidades, extermina sonhos, mata probabilidades;

Detona sua realidade à distancia, escondendo-se atraz de um não amor mal definido,

De uma impaixão que não convence, puro orgulho, pura frieza, triste indiferença.

Essa é a sintese do ser:

Uns semeiam ódio, pra quem ama recolher.

Não há sombra de mudança, é fato eterno que não se cura;

Que não se ajeita, nunca muda.

Como posso viver e sorrir?

Se amo, não compartilho;

Se odeio, vou dividir?

Só quero om caminho

Livre de obstáculos

Não precisam me seguir

Apenas, me deixar ir...

E vou assim sem medo

Até me arrebentar denovo

Pois seu amor não tenho

Mas continuo a insistir

Até que me seque o folego

E te faça entender

Que não o quero pra mim

Te amo, mas não assim!

Seja feliz se puder... sem mim.

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