O ser humano está deixando de ser.
A obsessão pelo ter aniquila
minuto a minuto a seiva da existência, o amor.
Sem ele existiríamos, apenas. E
por pouco tempo.
O orgulho nos fez frios, a frieza nos tornou intolerantes, a intolerância
nos diplomou indiferentes e alheios.
Deixamos de ser continentes.
Hoje somos um
só arquipélago.
Mais de sete bilhões de ilhas, dentro do mesmo espaço, o mesmo
de milhares de anos.
Se parássemos a disputa por futilidades e observássemos o
planeta em que vivemos, perceberíamos a natureza gritando e sinalizando desde o
princípio:
"_Círculos! Para avançar, volte ao começo. Círculos”!
A esperança que resta está em entendermos
a mensagem de que, para avançar, é necessário voltar ao princípio.
Onde tudo começou,
a seiva do amor que nos formou, que nos mantém, que garante a nossa existência,
é uma fonte a jorrar.
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