sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Pintinhos de granja

 Quem já teve um filhotinho de galinha de granja, sabe como é... O humano tem que cuidar para não pisar em cima do pequenino, já que ele fica insistentemente em volta dos pés do dono. É fofinho!

Apenas neste caso. Ninguém deveria medingar atenção. Ninguém. É objeto de meu absoluto asco, humanos que se portam frios, indiferentes, "imunes" aos reclamos emocionais de outrem. 

Quando se trata de filhotes, ah queridos... É revoltante. Como pode alguém, por mais duro de coração que pretenda parecer, não se desmanchar em afeto aos encantos de um bebê? Que frieza polar é esta que faz pessoas se quer darem de ombros a pequenos pacotinhos de amor, clamando por atenção?

E a crosta purulenta só fica pior. Note: pais, progenitores, doadores de material genético, por assim dizer, têm sido protagonistas de tamanha crueldade, transformando esses pequenos seres carentes de afeto paternal, em pintinhos de granja, pois passam, as vezes, uma vida, em volta deles, requerendo uma migalha de atenção.

Não entrarei no mérito das consequências desastrosas para essas crianças, que quando tem muita sorte, tem pelo menos uma mãe dedicada, ou outros entes que lhes nutrem de amor. 

Aos ditos "pais", apenas um lembrete de um Filho muito amado:

 - "O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes". Mateus 25:40

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