Amor
condenado
condenado
Vãs tentativas
de descrevê-lo...
É veneno que
faz sofrer
Sofrer a dor
do querer
Querer que o
mundo se acabe
Querer que o
dia passe
Querer que a
paisagem continue
Que se vá o
sol
E que venha a
tempestade
Que se perca a
paz
E que se
desperte o espírito
Que se lancem
as flechas
Nada mais
importa
Caminhos
inevitáveis
Agonias
imortais
Esperanças
feridas
Abismos sem
ponte
Desencontros
incontáveis
Sucessão de
meras repetições
Querer e mais
querer
E acabar assim
Só no querer
E por querer,
sofrer
E de
sofrer,fugir
E de fugir,
esgotar-se
E por
esgotar-se, morrer
Simples e
direto
Mas lento e
torturante
É abraçar o
inimigo
Esperando o
golpe fatal
Uma chama que
consome
Sentimento
cruel e mortal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário