quinta-feira, 23 de março de 2017

Marcas

Ah, se eu pudesse a tudo reverter
Se ao menos conseguisse lhe dizer
O quanto sofro por simplesmente saber
Que em meus braços não vou mais te ter...


Você foi meu furacão preferido
Um tsunami tão querido
Me virou ao avesso, me feriu. Quase morro!
Marcas que me fazer sonhar e querer tudo de novo.

É incompreensível, eu sei
Desejar e preferir a contramão
Sabendo que talvez morrerei
Se ouvidos der ao meu coração

Mas marasmo e brisa dão pavor...
Viver assim, sem risco ou emoção
Vida opaca, inodora, indolor
Sem graça, sem intensidade, sem paixão.

A razão é louca e insana
De exigir certezas e quietude
Da calma se extrai a realidade
Da realidade, a tristeza nela contida
Da tristeza vêm os arrependimentos
Que são aliados do sofrimento
A beleza imponente do vendaval
Está nas marcas que mostram sua força
E provam que quem por ali passou foi real

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